Em dezembro de 2023, a Embrapa desempenhou um papel fundamental em um evento realizado na capital brasileira, Brasília, concentrado na promoção da produção sustentável e inclusão produtiva no setor agrícola. “Com o apoio da Embrapa, um Termo de Cooperação Técnica foi oficializado, visando implementar práticas agronômicas sustentáveis”, explica Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX.
Na solenidade denominada “Embrapa 50 anos: Ciência e Governo unidos pela sustentabilidade e inclusão produtiva no campo”, a presidente Silvia Massruhá sublinhou o compromisso inegociável da empresa com o avanço da agropecuária brasileira.
Ela afirmou ao site oficial do Mapa: “Utilizamos o que há de melhor na ciência para uma produção que respeite o meio ambiente, preserve os recursos naturais e seja economicamente competitiva, promovendo simultaneamente a inclusão social”.
Dentre os acordos estabelecidos, destaca-se o Termo de Cooperação entre o Banco do Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), que visa implementar estratégias de boas práticas agronômicas para manejo sustentável em sistemas de produção.
Para Carlos César Floriano, “Esse acordo não apenas contempla práticas sustentáveis, bem como, prevê soluções financeiras e crédito para a execução dos projetos”, esclarece.
Carlos César Floriano: Programa de Pastagens Degradadas
A presidente Massruhá destacou a consenso dessa iniciativa com o Programa Estratégico do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para Conversão de Pastagens Degradadas, delineado através do Decreto nº 11.815.
Este programa visa a recuperação ou conversão de cerca de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas, que será inaugurado no Rio Grande do Sul.
Conforme informações de Carlos César Floriano, “Este será um piloto para um movimento nacional mais amplo, visando expandir a produção agropecuária sem prejudicar florestas nativas”, diz.
Além desse marco, a Embrapa selou outras parcerias no evento. Um acordo de cooperação técnica foi estabelecido com o Incra e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), visando a regularização fundiária e o desenvolvimento sustentável da aquicultura em assentamentos da reforma agrária e territórios quilombolas.
“Outros seis Termos de Execução Descentralizada foram assinados, totalizando um investimento de R$ 11 milhões”, diz Carlos César Floriano.
Junto ao MPA, também foi formalizado um protocolo de intenções para impulsionar o desenvolvimento sustentável da aquicultura e fortalecer políticas públicas no setor.
Com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), um amplo acordo de cooperação foi assinado para impulsionar pesquisas e inovações nas áreas de segurança alimentar e produção de bioinsumos.
Treze Termos de Execução Descentralizada foram estabelecidos, totalizando R$ 23 milhões de investimento em assistência técnica, extensão rural, e transferência de máquinas e equipamentos para a agricultura familiar.
O secretário-executivo em exercício do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Cléber Soares, representando o ministro Carlos Fávaro, enfatizou a importância de investir em ciência, tecnologia e inovação no agronegócio.
Ele informou ao site oficial do Mapa: “Precisamos olhar para o futuro. Chegamos até aqui porque investimos. Precisamos pensar em grandes inovações para a agricultura brasileira, olhando para quatro grandes diretrizes: sustentabilidade, inovação, competitividade e aceleração social”.