Em novembro, em Nova Délhi, Índia, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, encerrou com uma palestra o evento “O Diálogo sobre Transição Energética”, promovido pela Observer Research Foundation (ORF). Conforme explica o CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano, “O evento destacou discussões importantes sobre o papel do Brasil na transição para fontes de energia mais sustentáveis, ecológicas e o compromisso do país com a preservação ambiental”.
Fávaro ressaltou que o Brasil está na vanguarda das ações voltadas para a produção de combustíveis renováveis e energias limpas.
Em seu discurso, destacou a trajetória do país no uso de biocombustíveis, com um programa de etanol para veículos em vigor há cerca de 40 anos e a introdução do carro flex há duas décadas, permitindo o abastecimento, tanto com combustíveis renováveis, quanto fósseis.
Além disso, o ministro trouxe à tona o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), iniciado em 2004, durante o primeiro mandato do presidente Lula.
“O PNPB busca a produção e uso sustentável do biodiesel, com foco na inclusão produtiva e no desenvolvimento rural sustentável”, diz Carlos César Floriano.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desempenha um papel fundamental no Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, gerenciando o programa por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF).
A participação da agricultura familiar na produção de biodiesel é estimulada por meio de instrumentos como o Selo Biocombustível Social e estratégias de organização da base produtiva.
Conforme Carlos César Floriano, “O PNPB, como programa interministerial, visa a implementação sustentável da produção e uso do biodiesel”, esclarece.
Suas principais diretrizes compreendem a inclusão produtiva da agricultura familiar, garantia de preços mínimos, qualidade e fornecimento, além da produção do biodiesel a partir de diferentes matérias-primas, fortalecendo as potencialidades regionais.
Organização cooperativa: fator-chave para o sucesso segundo Carlos César Floriano
Um aprendizado valioso do PNPB é a importância da organização cooperativa. Agricultores familiares, quando organizados cooperativamente, desfrutam de vantagens em termos de escala de produção, redução de custos e maior poder de barganha nas negociações com empresas produtoras de biodiesel.
O foco na formação e fortalecimento de cooperativas surge como uma estratégia eficaz para participação na participação da agricultura familiar no PNPB, superando desafios agrícolas, mercadológicos e gerenciais.
A Instrução Normativa nº 1, de 20 de junho de 2011, regulamenta a participação dessas cooperativas no PNPB, estabelecendo procedimentos para a habilitação como fornecedores de matérias-primas no âmbito do Selo Biocombustível Social.
Além da discussão sobre a sustentabilidade dos biocombustíveis, Fávaro enfatizou que a produção de biodiesel com matéria-prima nacional contribui para a geração de empregos, oportunidades na agricultura familiar e agroindustrialização.
“Essa abordagem não apenas estabilizou o mercado de soja, mas também beneficiou as proteínas animais” explica Carlos César Floriano.
O ministro garantiu que o biocombustível não é um concorrente da produção de alimentos. Pelo contrário, ao longo de 50 anos, o Brasil evoluiu de importador para grande exportador de alimentos e produtor de combustíveis renováveis.
Para Carlos César Floriano, ”Essa dualidade mostra que é possível gerar energia sustentável, biocombustíveis e produzir alimentos simultaneamente, sem conflitos”.
Ao concluir sua participação no evento, Fávaro expressou otimismo em relação à aliança global de biocombustíveis, esperando que eventos como esses inspirem soluções e compromissos com o uso sustentável do biocombustível.
Brasil na vanguarda: ministro Fávaro destaca a importância estratégica da transição energética em evento internacional
Em novembro, em Nova Délhi, Índia, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, encerrou com uma palestra o evento “O Diálogo sobre Transição Energética”, promovido pela Observer Research Foundation (ORF). Conforme explica o CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano, “O evento destacou discussões importantes sobre o papel do Brasil na transição para fontes de energia mais sustentáveis, ecológicas e o compromisso do país com a preservação ambiental”.
Fávaro ressaltou que o Brasil está na vanguarda das ações voltadas para a produção de combustíveis renováveis e energias limpas.
Em seu discurso, destacou a trajetória do país no uso de biocombustíveis, com um programa de etanol para veículos em vigor há cerca de 40 anos e a introdução do carro flex há duas décadas, permitindo o abastecimento, tanto com combustíveis renováveis, quanto fósseis.
Além disso, o ministro trouxe à tona o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), iniciado em 2004, durante o primeiro mandato do presidente Lula.
“O PNPB busca a produção e uso sustentável do biodiesel, com foco na inclusão produtiva e no desenvolvimento rural sustentável”, diz Carlos César Floriano.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desempenha um papel fundamental no Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, gerenciando o programa por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF).
A participação da agricultura familiar na produção de biodiesel é estimulada por meio de instrumentos como o Selo Biocombustível Social e estratégias de organização da base produtiva.
Conforme Carlos César Floriano, “O PNPB, como programa interministerial, visa a implementação sustentável da produção e uso do biodiesel”, esclarece.
Suas principais diretrizes compreendem a inclusão produtiva da agricultura familiar, garantia de preços mínimos, qualidade e fornecimento, além da produção do biodiesel a partir de diferentes matérias-primas, fortalecendo as potencialidades regionais.
Organização cooperativa: fator-chave para o sucesso segundo Carlos César Floriano
Um aprendizado valioso do PNPB é a importância da organização cooperativa. Agricultores familiares, quando organizados cooperativamente, desfrutam de vantagens em termos de escala de produção, redução de custos e maior poder de barganha nas negociações com empresas produtoras de biodiesel.
O foco na formação e fortalecimento de cooperativas surge como uma estratégia eficaz para participação na participação da agricultura familiar no PNPB, superando desafios agrícolas, mercadológicos e gerenciais.
A Instrução Normativa nº 1, de 20 de junho de 2011, regulamenta a participação dessas cooperativas no PNPB, estabelecendo procedimentos para a habilitação como fornecedores de matérias-primas no âmbito do Selo Biocombustível Social.
Além da discussão sobre a sustentabilidade dos biocombustíveis, Fávaro enfatizou que a produção de biodiesel com matéria-prima nacional contribui para a geração de empregos, oportunidades na agricultura familiar e agroindustrialização.
“Essa abordagem não apenas estabilizou o mercado de soja, mas também beneficiou as proteínas animais” explica Carlos César Floriano.
O ministro garantiu que o biocombustível não é um concorrente da produção de alimentos. Pelo contrário, ao longo de 50 anos, o Brasil evoluiu de importador para grande exportador de alimentos e produtor de combustíveis renováveis.
Para Carlos César Floriano, ”Essa dualidade mostra que é possível gerar energia sustentável, biocombustíveis e produzir alimentos simultaneamente, sem conflitos”.
Ao concluir sua participação no evento, Fávaro expressou otimismo em relação à aliança global de biocombustíveis, esperando que eventos como esses inspirem soluções e compromissos com o uso sustentável do biocombustível.