Na quarta-feira, 12 de janeiro de 2022, foi assinado o contrato de cessão, pelo Governo Federal, do uso das águas da União para a instalação, em escala industrial, da primeira piscicultura marinha regularizada no Brasil. A Forever Oceans será a empresa responsável pela construção do complexo. Conforme informações de Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, “A iniciativa da criação de peixes ocorrerá na Bahia, na costa de Ilhéus, e terá investimentos internacionais”, explica.
A estimativa é que serão produzidas 16 mil toneladas do peixe olho-de-boi por ano, com a geração de 500 empregos, sendo diretos e indiretos, e investimentos estrangeiros que devem girar em torno de US$ 60 milhões.
A partir da publicação do contrato, ocorrerá a cessão da área por 20 anos, renováveis por mais 20 anos. A tendência é que este tipo de iniciativa acabe estimulando que os empresários brasileiros também apostem neste tipo de cultura da piscicultura marinha, afinal, o território brasileiro possui mais de 8.500 km de costa.
A destinação das águas da União para fins aquícolas possibilita a utilização do patrimônio da União (espaço) para a produção de peixes, contribuindo para a criação de emprego e renda no Brasil.
Na data de 12 de janeiro também foi anunciada a quantidade de 231 contratos de cessão de direitos de utilização das águas da União. Esse número supera os 223 contratos anunciados na última década (2008-2018). Durante a solenidade, foi divulgado o Boletim Aquicultura nas Águas da União 2020, apresentando as principais informações do Relatório Anual de Produção (RAP) em um formato de fácil compreensão. Este documento é socialmente responsável pela utilização do espaço físico nas águas da União para fins aquícolas.
Ainda nesta solenidade foram apresentados os editais de concessão de sete Terminais Pesqueiros Públicos (TPPs), a saber: Vitória (ES), Natal (RN), Cananéia (SP), Aracaju (SE), Santos (SP), Belém (PA) e Manaus (AM).
Além de beneficiar mais de 59.000 pescadores artesanais, o TPP proporcionará benefícios sociais e econômicos, incluindo: 2.417 empregos diretos e indiretos gerados; aproximadamente 87.500 toneladas serão reduzidas ao evitar o desperdício do pescado capturado, o equivalente a R$ 322 milhões de reais; aumento da produtividade pesqueira em 26.700 toneladas, equivalente a R$ 192 milhões de reais; qualidade do pescado e, consequente, o valor agregado aumentou cerca de R$ 616 milhões de reais; entre outros.
Na solenidade, a Caixa Econômica Federal informou sobre duas novas linhas de crédito para custeio e investimento, destinadas a pescadores artesanais profissionais, beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e portadores da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) .
“Esta nova linha de crédito poderá ser usada para as despesas referentes à captura dos peixes e à manutenção dos equipamentos e embarcações”, esclarece Carlos César Floriano. Já a linha de crédito para Investimento poderá ser usada na compra e manutenção de utensílios, equipamentos e máquinas, e também na ampliação ou construção de benfeitorias.
A modalidade de financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP), linhas já existentes para Comercialização e para Industrialização, poderão ser utilizadas pelas Cooperativas de pescadores e agroindústrias de pescado.
Para os beneficiários do Pronaf, as taxas de juros variam de acordo com a modalidade e são a partir de 3%. As taxas são de mercado e podem ser pré ou pós-fixadas para os demais beneficiários.
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