Para a prática de atos que promovam a segurança nutricional e alimentar, bem como, para gerar renda aos lavradores familiares, povos e comunidades tradicionais e para a evolução do cultivo da palma forrageira, por meio do Projeto Dom Hélder Câmara (PDHC), dois Termos de Execução Descentralizada (TED) foram assinados pelo Instituto Nacional do Semiárido, Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (INSA/MCTI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Alimentos e Territórios.
Os procedimentos em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária favorecerá 51.476 cultivadores familiares, os beneficiados pela reforma agrária, jovens estudantes de escolas localizadas no campo e escolas para famílias agrícolas, comunidades de fundo de pastagens, quilombolas, indígenas Xocó e Tingui-Botó que terão seus Sistemas Agrícolas Tradicionais (STC) adotados no Prêmio Dom Helder de Sistemas Agrícolas Tradicionais em Regiões Semiáridas. O valor investido será na ordem de R$ 2,7 milhões em um ano.
Essas práticas visam reforçar a habilidade organizacional de cultivadores familiares, Povos e Comunidades Tradicionais, mulheres e as gestões territoriais no semiárido por meio de treinamentos. Deste coletivo, é esperado que, ao menos, a metade seja do sexo feminino e pessoas jovens que serão motivados em todos os objetivos propostos pela ação afirmativa recomendada pelo projeto, por meio de conversas com organizações locais para garantir a participação desses grupos e a informação em todos os aspectos das ações do projeto, especialmente em oficinas e outras ações de formação, intercâmbios, etc.
A colaboração com o Instituto Nacional do Semiárido, Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações tem como principal objetivo fornecer palma forrageira resistente à Cochonilha-do-Carmim para agricultores familiares em regiões semiáridas, ajudando a aumentar a disponibilidade de alimentos para a produção animal, seja de bovinos, caprinos e ovinos, principalmente durante as secas. Geralmente, isso impossibilita a produção de outras forrageiras sem o uso de irrigação.
A ação favorecerá 800 famílias de agricultores familiares nomeados em cidades sob jurisdição da Supervisão do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
A previsão é que o valor investido chegará a R$ 5,9 milhões em um ano. O projeto será efetivado por meio de edital contendo todos os critérios necessários para a implantação do Sara, a começar pela seleção de instituições rurais, inserção de unidades de bacias leiteiras e campos de multiplicação de palmeiras para municípios da área de atuação do Projeto Dom Hélder Câmara.
Mais informações sobre o Projeto Dom Helder Câmara
O Projeto Dom Hélder Câmara (PDHC) foi desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) por meio da Secretaria da Agricultura Familiar e Cooperativos (SAF) e também financiados pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).
A missão deste Projeto é a redução da pobreza e a desigualdade no semiárido do Brasil, qualificar agricultores para o plantio sustentável e estimular que sejam replicadas as boas práticas, com a meta central a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
Atualmente o Projeto é aplicado em 913 cidades, de 11 estados das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, abrangendo a área de atuação da Agência de Supervisão do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
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