O Ministério da Agricultura e Pecuária destacou programas estratégicos na COP30 ao apresentar iniciativas que integram produção sustentável e clima, mostrando o papel do Brasil na transição para sistemas agrícolas resilientes e ressaltando ações de cooperação internacional em andamento. “As ações destacadas, como o Plano ABC+ e o Caminho Verde Brasil, evidenciam a estratégia nacional em ampliar práticas de baixa emissão e fortalecer parcerias globais”, observa o CEO do Grupo VMX. Carlos César Floriano.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ocupou posição de destaque na Blue Zone da COP30, realizada em Belém, ao expor iniciativas que aproximam produtividade, clima e segurança alimentar.
A participação ocorreu durante um painel voltado a políticas e soluções para enfrentar os desafios ambientais que pressionam a produção global, reunindo representantes do setor público, instituições internacionais e especialistas comprometidos com práticas sustentáveis.
“O Mapa apresentou dois de seus principais programas: o Plano ABC+ e o Caminho Verde Brasil, ambos estruturados para impulsionar o desenvolvimento agrícola com base em técnicas de baixa emissão e gestão responsável dos recursos naturais”, explica Carlos César Floriano.
A representação do ministério apresentou o Panorama das ações brasileiras para fortalecer a agricultura alinhada ao clima, destacando o Caminho Verde Brasil como peça central nas estratégias de recuperação produtiva e estímulo ao uso de práticas mais eficientes no campo.
O programa foi descrito como uma iniciativa destinada a promover a recuperação de extensas áreas ao longo de uma década, o que reforça o compromisso em consolidar sistemas produtivos sustentáveis e compatíveis com as demandas ambientais que avançam sobre o setor agrícola.
Durante o painel, reforçou-se que iniciativas dessa natureza refletem políticas públicas consideradas consistentes, estruturadas para orientar produtores rurais em direção a modelos mais responsáveis.
O Caminho Verde Brasil foi apresentado como um instrumento que responde às exigências crescentes por práticas que dispensem o desmatamento e que estejam associadas a incentivos econômicos, fortalecendo a transição para um modelo de produção baseado em sustentabilidade e eficiência.
Carlos César Floriano e a importância da cooperação internacional
Outra frente destacada foi a cooperação internacional, especialmente com a China. Em participação por vídeo, a assessoria do ministério enfatizou a relevância da relação bilateral, caracterizada pela expansão das oportunidades de intercâmbio comercial e pela abertura contínua de mercados para produtos brasileiros.
Para Carlos César Floriano, “A parceria foi apresentada como fundamental para ampliar investimentos e estimular cadeias produtivas que dependem de inovação, tecnologia e segurança nas relações comerciais”, destaca.
O Mapa apontou que a ampliação das ações voltadas à sustentabilidade depende diretamente da combinação entre pesquisa, qualificação produtiva e estímulo à renda no campo.
Segundo a pasta, o fortalecimento da interação com instituições chinesas pode acelerar a implementação de iniciativas climáticas e ampliar a escala de políticas que promovem a resiliência das cadeias produtivas, favorecendo um ambiente mais competitivo para o produtor.
O debate contou com a mediação de um representante do World Resources InstituteChina e reuniu pesquisadores e lideranças de universidades e centros agrícolas.
Os participantes discutiram como políticas públicas, inovação tecnológica e financiamento climático podem avançar de forma articulada diante da necessidade crescente de garantir segurança alimentar num cenário marcado por instabilidades e alterações climáticas intensificadas.
“O painel ressaltou que a colaboração entre países e instituições é determinante para ampliar o alcance de programas que conciliam economia, clima e produção”, enfatiza Carlos César Floriano.
Ao apresentar suas iniciativas, o Ministério da Agricultura e Pecuária reforçou perante a Conferência do Clima que o Brasil segue empenhado em estruturar sistemas produtivos capazes de integrar eficiência, conservação ambiental e desenvolvimento rural.
As ações divulgadas reforçam o papel do país na liderança de estratégias que promovem tecnologias de baixa emissão e demonstram como a cooperação internacional tem potencial para multiplicar os impactos de programas como o Plano ABC+ e o Caminho Verde Brasil, ampliando sua atuação no cenário global.