O agronegócio brasileiro passa por uma revolução impulsionada pela tecnologia e pela sustentabilidade, posicionando o país como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas. “Inovações como agricultura de precisão, o uso de drones e a aplicação de inteligência artificial estão moldando uma nova era de eficiência e produtividade”, explica Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX. Enquanto isso, práticas sustentáveis ganham destaque e reforçam o compromisso do setor com a preservação ambiental.
Em um cenário global que demanda cada vez mais eficiência e transparência, o agronegócio brasileiro investe em tecnologias que transformam o campo e maximizam os recursos.
Drones monitorando safras, sistemas de irrigação inteligentes e a integração de tecnologias de ponta fazem parte da rotina do produtor, que hoje tem acesso a dados detalhados sobre o solo, as condições climáticas e o rendimento das colheitas.
Para Carlos César Floriano, “O setor abraça uma nova visão, onde a tecnologia é aliada da sustentabilidade, garantindo não só produção eficiente, mas também, respeito ao meio ambiente”, esclarece.
Agricultura de precisão e a eficiência no campo
A agricultura de precisão é uma das principais apostas para otimizar recursos e reduzir desperdícios. Ao mapear áreas específicas do solo, é possível ajustar a quantidade de fertilizantes e defensivos agrícolas, atendendo às necessidades de cada porção da lavoura.
Essa técnica, viabilizada por softwares e sensores, permite um manejo mais cuidadoso dos insumos, o que impacta positivamente na produtividade.
A prática também proporciona economia financeira aos produtores, que conseguem destinar seus investimentos para áreas mais estratégicas e com maior retorno.
Outro ponto de inovação é o uso de drones. Equipados com câmeras de alta resolução e sensores, eles são capazes de identificar pontos de stress hídrico, falhas no plantio e sinais de pragas.
“Os drones são uma melhoria em monitoramento que era impossível imaginar até pouco tempo atrás. Eles trazem uma visão aérea que permite tomar decisões com precisão e agilidade”, ressalta Carlos César Floriano, destacando como essa tecnologia transformou a análise da produção.
O uso de drones também contribui para a redução do uso excessivo de produtos químicos, uma vez que auxilia no monitoramento em tempo real.
A sustentabilidade como pilar do novo agronegócio, diz Carlos César Floriano
Sustentabilidade não é mais apenas um diferencial no agronegócio, mas sim, uma exigência do mercado global e dos consumidores. O setor se adapta a esse novo paradigma, com práticas que reduzem a emissão de carbono, preservam recursos hídricos e evitam o desmatamento.
O Brasil, com sua enorme biodiversidade e áreas de vegetação nativa, encara o desafio de aliar crescimento agrícola com preservação ambiental.
Entre as práticas que se destacam está a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), uma estratégia que permite diversificar as atividades e maximizar o uso da terra de forma sustentável.
Na ILPF, a área de produção é dividida em diferentes segmentos, o que favorece a recuperação do solo, reduz o uso de químicos e contribui para a retenção de carbono.
“A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta se destaca como uma abordagem moderna e sustentável para o uso do solo, promovendo o avanço do agronegócio com responsabilidade ambiental e visão estratégica para o futuro”, observa Carlos César Floriano, ressaltando o papel fundamental dessa prática para a conservação ambiental.
Além da ILPF, há também o foco no bem-estar animal, especialmente em propriedades que mantêm criação de gado.
Boas práticas de manejo, infraestrutura adequada e a garantia de espaço para o livre movimento dos animais estão entre as preocupações dos pecuaristas que buscam certificações internacionais.
Essas certificações agregam valor ao produto final, abrindo portas para mercados exigentes e impulsionando a economia brasileira.