Ações para zerar o desmatamento por meio do desenvolvimento sustentável já tem prazo: ano de 2030

Na quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, se encontrou com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, para discutir a agenda de desenvolvimento sustentável sugerida pelo Mapa. 

Marina Silva destacou a importância desse tema como um dos pilares do trabalho em conjunto dos ministérios que integram a Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas.

Para atingir a meta de zerar o desmatamento no Brasil até 2030, o próximo Plano Safra deverá priorizar as boas práticas ambientais. Marina Silva explicou que a reunião com Carlos Fávaro teve como principal meta estabelecer a agricultura de baixo carbono como base dessa mudança.

O ministro Carlos Fávaro apresentou uma sugestão para o novo Plano Safra que considera uma série de atos socioambientais que beneficiarão tanto os produtores do campo quanto as modernas práticas aplicadas na agricultura, como, por exemplo, recuperar as pastagens e o “sequestro de carbono”. 

Essas medidas igualmente contribuirão para o crescimento do agro do Brasil, que facilita, ainda, as exportações dos itens produzidos pelos agricultores brasileiros.

Para alcançar esses objetivos, o ministro explicou que os investimentos públicos e os recursos privados serão equilibrados, de forma que os produtores comprometidos com a mudança para uma agricultura mais sustentável tenham acesso às melhores linhas de crédito. 

Além disso, o Plano Safra será escalonado segundo a prioridade do produtor para aprimorar as suas práticas, comentou o ministro Carlos Fávaro.

Qual a importância da Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas?

A prevenção e controle do desmatamento e queimadas são cruciais para proteger o meio ambiente e garantir a sustentabilidade em longo prazo. Algumas das razões pelas quais todos os países devem priorizar e buscar maneiras para conseguirem este objetivo, incluem:

• Conservação da biodiversidade: o desmatamento e as queimadas podem ter um impacto significativo na biodiversidade, pois muitas espécies dependem das florestas para sobreviver. A destruição dos habitats pode levar à extinção de plantas e animais, reduzindo a diversidade biológica e comprometendo a saúde dos ecossistemas.

• Proteção do clima: as florestas desempenham um papel crucial na absorção de dióxido de carbono e na regulação do clima. O desmatamento e as queimadas liberam grandes quantidades de CO2 na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global e as mudanças climáticas.

• Proteção da saúde humana: as queimadas podem ter impactos significativos na saúde humana, especialmente em comunidades próximas às áreas afetadas. A fumaça das queimadas pode causar problemas respiratórios, como, por exemplo, asma, bronquite e doenças cardiovasculares.

• Segurança alimentar: as queimadas podem destruir áreas cultiváveis e prejudicar a produção de alimentos. Isso pode levar à escassez de alimentos e aumentar os preços dos alimentos mundialmente e não somente no Brasil.

• Proteção dos recursos hídricos: as florestas ajudam a regular o ciclo da água, mantendo os rios e aquíferos saudáveis. O desmatamento pode levar à erosão do solo e à contaminação da água, afetando a disponibilidade de água potável para as comunidades locais.