O Brasil obteve autorização para exportar aditivos lácteos utilizados em rações para animais para a Argentina. Essa nova oportunidade de mercado representa a 17ª abertura comercial para a agroindústria brasileira, fortalecendo ainda mais o setor.
O Serviço de Saúde e Qualidade Agrícola dos Alimentos (Senasa) da Argentina concedeu a licença necessária ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A liberação desse comércio entre os dois países foi possível devido ao cumprimento das condições exigidas pelo Senasa. As normas internacionais de higiene e sanitização foram seguidas rigorosamente durante todo o processo de manuseio, carregamento e transporte dos aditivos lácteos.
Essas medidas visam garantir que os produtos não entrem em contato com possíveis fontes de contaminação, assegurando a qualidade e a segurança dos aditivos exportados.
A abertura desse mercado para aditivos lácteos é apenas uma das 17 conquistas do Brasil neste ano em termos de exportação de produtos agrícolas. Entre essas conquistas, destaca-se a exportação de algodão para o Egito, o comércio de gado vivo para a Argélia e, agora, a exportação de aditivos lácteos para a Argentina.
Esses avanços refletem o reconhecimento e a valorização dos produtos agrícolas brasileiros no mercado internacional.
Componente lácteo potencializa a saúde dos animais de produção
No contexto da indústria pecuária, onde a busca por soluções que maximizem a nutrição e a saúde dos animais é constante, os aditivos com componente lácteo surgem como uma alternativa promissora.
Esses aditivos são derivados do leite ou de seus componentes e são adicionados à alimentação animal com o objetivo de aprimorar a nutrição e o desempenho dos animais. Eles são formulados de maneira específica para atender às necessidades de diferentes espécies, como bovinos, suínos, aves e caprinos.
Um dos principais benefícios dos aditivos com componente lácteo é o seu alto valor nutricional. O leite é reconhecido por ser uma fonte completa de nutrientes essenciais, incluindo proteínas de alta qualidade, vitaminas, minerais e ácidos graxos.
Ao incorporar esses aditivos na alimentação animal, é possível fornecer um suplemento nutricional concentrado, contribuindo para um desenvolvimento saudável e um desempenho máximo dos animais.
Além disso, os aditivos com componente lácteo possuem propriedades funcionais que proporcionam benefícios adicionais. Por exemplo, eles podem melhorar a digestão dos alimentos, facilitando a absorção de nutrientes pelo organismo dos animais.
Isso resulta em uma utilização mais eficiente dos nutrientes e, consequentemente, em um melhor aproveitamento da alimentação. Dependendo da espécie animal, esses aditivos podem promover um ganho de peso mais rápido e uma produção de leite mais elevada.
Outro aspecto relevante dos aditivos com componente lácteo é o seu potencial na promoção da saúde animal. O leite contém compostos bioativos, como imunoglobulinas, lactoferrina e fatores de crescimento, que podem fortalecer o sistema imunológico dos animais e reduzir a incidência de doenças.
Esses aditivos podem atuar como estimuladores do sistema imunológico, contribuindo para a prevenção de infecções e aumentando a resistência a doenças. Isso resulta em animais mais saudáveis e produtivos.
É fundamental destacar que o uso de aditivos com componente lácteo deve ser realizado de acordo com as orientações e recomendações de profissionais qualificados, como médicos veterinários e nutricionistas. Cada espécie animal e estágio de desenvolvimento requer formulações específicas, levando em consideração as necessidades nutricionais e os objetivos de produção.
Também é importante enfatizar que os aditivos com componente lácteo devem ser produzidos e comercializados por empresas confiáveis, que cumpram as normas e regulamentações vigentes. A qualidade e a segurança dos produtos são aspectos cruciais para garantir os benefícios esperados e a saúde dos animais.
Por fim, é essencial compreender que o uso de aditivos com componente lácteo não substitui uma dieta balanceada e adequada para os animais. Eles devem ser vistos como um complemento nutricional, utilizado em conjunto com uma alimentação de qualidade, acesso à água fresca e boas práticas de manejo.