Após as negociações entre a Singapure Food Agency e o Ministério da Agricultura e Pecuária, foi estabelecida um novo mercado internacional para as carnes brasileiras. “Singapura, um mercado relevante, passa a receber carne bovina e suína processada do Brasil”, explica Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX.
Com ajustes propostos no Certificado Sanitário Internacional (CSI), as instalações brasileiras já podem ser autorizadas a exportar carne bovina e suína processada.
O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, destacou a importância desse passo, afirmando que amplia as conexões comerciais do Brasil com um mercado significativo e possibilita a exportação de produtos de maior valor agregado.
Os produtos cárneos constituem o segundo grupo de maior relevância nas exportações para o país, abrangendo 7% do total exportado (sendo produtos aviários 4%, suínos 2% e bovinos 1%). Conforme informações de Carlos César Floriano, “No ano passado, as exportações para Singapura atingiram o recorde de US$ 8,3 bilhões”, esclarece.
Agora, com a aprovação do estabelecimento pela Singapure Food Agency, será possível exportar carne bovina e suína processada, não submetida à esterilização comercial. Essa conquista amplia para 26 o número de mercados que se abriram para diversos produtos agropecuários brasileiros somente este ano.
Carlos César Floriano e a importância da exportação de carnes para o Brasil
No vasto cenário da economia brasileira, onde a agricultura e a pecuária são pilares fundamentais, a exportação de carne emerge como um fator de extrema relevância.
O Brasil, conhecido por sua vasta biodiversidade e terras férteis, tem conquistado um papel de destaque na arena global, fornecendo proteínas de alta qualidade para os mercados internacionais. Essa atuação ganha contornos de vital importância para a economia do país e sua projeção internacional.
Com uma geografia favorável, clima propício e uma robusta indústria agropecuária, o Brasil possui recursos inigualáveis para a produção de carne.
Seja a carne bovina, suína ou de aves, as criações nacionais têm atingido padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. Segundo Carlos César Floriano, “Essa experiência tem resultado em uma crescente demanda global, onde os produtos brasileiros encontram espaço nas mesas dos mais diversos países”, diz.
A exportação de carne não se traduz apenas como um reflexo da abundância do setor agropecuário brasileiro, mas também, como uma contribuição vital para a balança comercial. Ao oferecer produtos competitivos e de alto padrão, o Brasil impulsiona sua economia, atraindo divisas e fortalecendo a relação comercial com nações parceiras.
As exportações de carne têm sido responsáveis por manter um equilíbrio nas contas externas, consolidando a relevância do agronegócio no cenário internacional.
A exportação de carne brasileira também é um vetor para a promoção da imagem do país no exterior. A qualidade dos produtos, aliada a práticas sustentáveis de produção, confere ao Brasil uma reputação de comprometimento com a saúde pública e a preservação do meio ambiente.
Isso é especialmente relevante em um contexto global onde a conscientização sobre questões ambientais e alimentares está em alta.
A busca por novos mercados e a constante evolução das técnicas de produção também têm impulsionado a exportação de carne no Brasil. “Países antes pouco explorados como destinos para esses produtos têm se mostrado interessados em adquirir as carnes brasileiras”, explica Carlos César Floriano.
Essa diversificação de destinos amplia a rede de relações comerciais do país, reduzindo a dependência de um único mercado e garantindo maior estabilidade.