No palco do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, exaltou com entusiasmo as conquistas tecnológicas do setor agropecuário nacional. “A tecnologia emergiu como a força propulsora, revolucionando cada etapa da produção e consolidando o país como um líder global na área”, explica Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX.
Diante de uma plateia atenta, Fávaro frisou que o Brasil possui razões legítimas para se orgulhar. Referindo-se às tecnologias e à sustentabilidade do agronegócio, ele ressaltou a eficácia do Código Florestal, a competência dos produtores, e a capacidade de aumentar a produção sem recorrer ao desmatamento.
A visão otimista do ministro se reflete em números, onde o país testemunhou um crescimento de 580% na produtividade nos últimos 50 anos.
Fávaro trouxe a experiência recente de sua viagem pela Ásia e Oriente Médio, onde apresentou o ambicioso programa de produção sustentável de alimentos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A proposta, que visa transformar pastagens de baixa produção em áreas integradas de cultivo, promete dobrar a produção de alimentos e energias renováveis, ao mesmo tempo que contribui para o sequestro de carbono e preserva o território nacional.
O ministro enalteceu as conquistas do Brasil no cenário agrícola, salientando que, enquanto outros países destacam avanços tecnológicos, a nação brasileira revolucionou sua agropecuária por meio da ciência, resultando em um crescimento da produtividade muito superior ao aumento das áreas de produção.
Com olhos no futuro, Fávaro delineou a meta ambiciosa de converter aproximadamente 40 milhões de hectares nos próximos 10 anos, atraindo investimentos privados e internacionais.
“Esse movimento é respaldado pelo Código Florestal Brasileiro, que protege as florestas enquanto busca parcerias globais para a recuperação de pastagens”, informa Carlos César Floriano.
Em meio a um cenário internacional em constante mudança, a visão otimista e determinada do ministro Carlos Fávaro encoraja o Brasil a manter sua posição de destaque no agronegócio global.
Carlos César Floriano: tecnologia impulsiona o agro
A convergência entre inovação e tradição tem desencadeado um novo capítulo na história do setor, quando o campo se tornou um ambiente de vanguarda, onde drones cortam os céus, sensores monitoram cada movimento das culturas e algoritmos avançados preveem o clima e otimizam os cultivos.
Com a agricultura de precisão como âncora, fazendeiros estão empregando um arsenal de ferramentas digitais para maximizar o rendimento de suas colheitas e minimizar os impactos ambientais.
Satélites orbitais fornecem imagens detalhadas das plantações, permitindo análises que variam, desde a saúde das culturas, até a necessidade exata de irrigação.
Esses dados são integrados a sistemas de gerenciamento que orientam tratores autônomos por meio de campos intricados, realizando tarefas com uma precisão milimétrica.
“A revolução tecnológica não se limita apenas às áreas rurais”, diz Carlos César Floriano. O agro brasileiro também abraçou a indústria 4.0, onde as fábricas agroindustriais adotam automação e internet das coisas (IoT) para otimizar processos de produção e logística.
Isso não apenas impulsiona a eficiência, mas também, eleva a qualidade dos produtos exportados. A rastreabilidade também é um pilar crucial, garantindo a segurança alimentar e a sustentabilidade.
Desde o momento em que as sementes são plantadas até a chegada do produto final às prateleiras dos supermercados, a tecnologia permite que cada etapa do ciclo de vida seja documentada e verificada, eliminando lacunas na cadeia de abastecimento e construindo confiança, tanto nos mercados internos, quanto externos.
Enquanto o país navega por essa era de transformação digital no agro, a união entre conhecimento tradicional e avanços tecnológicos se consolida como o alicerce do sucesso.
Segundo Carlos César Floriano, “O agronegócio brasileiro, alimentado por inovação, está preparado para enfrentar desafios globais, alavancar oportunidades e continuar a fornecer alimentos de qualidade para o mundo”, explica.