Carlos César Floriano está preocupado com a Monilíase do Cacaueiro no Amazonas

Publicada na terça-feira, 22 de novembro de 2022, a Portaria nº 703, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), informa que as cidades de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter no estado do Acre e todo o estado do Amazonas, como área sob quarentena para a peste quarentenária ausente Moniliophthora roreri. Segundo o CEO do Grupo VMX, Carlos César Florian, “A Moniliophthora roreri é a principal responsável pela doença reconhecida nacionalmente como o Monilíase do Cacaueiro”, explica.

Com a publicação desta Portaria, como resultado direto, impede e proíbe qualquer tipo de circulação para os demais estados federativos brasileiros de materiais vegetais, tais como, os frutos e plantas que são reconhecidamente hospedeiros naturais da peste, em especial, do tipo Theobroma e Herrania.

Trata-se de uma medida preventiva para dar o respaldo jurídico necessário às fiscalizações de embarques de plantas realizadas pelas agências estaduais de Defesa Agropecuária, com a meta de evitar a disseminação de pestes para áreas ainda não afetadas, ou seja, sem pestes ou doenças relacionadas em todo o Brasil, especialmente nas áreas de produção de cacau e cupuaçu.

“Antes, a quarentena cobria apenas o município de Guajará, no estado do Amazonas, que fica na divisa com o estado de Acre, porque o primeiro surto de peste no país foi constatado em Cruzeiro Sul, estado do Acre no ano de 2021. Atualmente, com o novo foco localizado, todo o estado do Amazonas está em quarentena”, informou ao site oficial do Mapa, Graciane de Castro, coordenadora-geral de Proteção de Plantas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A situação de “quarentena” em todo o estado do Amazonas continuará em vigor até a delimitação da área correta onde a peste ocorre e as medidas previstas para a prevenção e erradicação da peste conforme estabelecido no Plano Nacional de Prevenção e Vigilância de Moniliophthora roreri.

Carlos César Floriano destaca e comenta o novo foco da doença no estado do Amazonas

Um novo foco de Monilíase do Cacaueiro foi localizado na cidade de Tabatinga, estado do Amazonas, na região da tríplice fronteira entre os países do Brasil, a Colômbia e o Peru. Conforme informações de Carlos César Floriano, “Nesta ocasião, o episódio foi descoberto em uma comunidade rural ribeirinha”, explica.

 A Monilíase é uma peste considerada destruidora e que afeta plantas do tipo de Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), resultando em perda de produção e o aumento de custos devido, especialmente, à obrigação de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para a eliminação deste tipo de peste.

Este é um tipo de peste que atinge tão e somente as plantações hospedeiras do fungo, sem qualquer malefício à saúde dos seres humanos.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) previne que, em decorrência ao potencial de danos, é essencial a informação imediata de quaisquer suposições de evento da peste nas demais áreas do Brasil às autoridades fitossanitárias locais.