A revolução tecnológica no campo ganha um novo capítulo com a adoção da colheita automatizada. Com o uso de robôs, sensores e inteligência artificial, produtores alcançam maior eficiência, reduzem desperdícios e enfrentam desafios como a escassez de mão de obra. “Essa transição para a automação promete transformar a produção de alimentos em escala global”, explica Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX.
A automação no campo não é mais um conceito futurista. Colhedoras autônomas já operam em grandes propriedades, utilizando sensores para identificar a maturidade das culturas e garantir a retirada somente dos frutos no ponto ideal.
Segundo Carlos César Floriano, “A automação na colheita é um passo essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade do agronegócio brasileiro”. Além disso, sistemas robotizados evitam perdas e reduzem os custos operacionais.
Empresas do setor investem cada vez mais no desenvolvimento de tecnologias que substituem a força humana em etapas críticas da produção.
Robôs com visão computacional analisam e colhem frutas sem as danificar, enquanto tratores autônomos trabalham por longas horas, mantendo a produtividade constante.
O impacto é expressivo não apenas na produção em larga escala, mas também em pequenas e médias propriedades que aderem à mecanização.
Carlos César Floriano: redução de desperdícios e aumento da eficiência
A precisão dos robôs na colheita minimiza desperdícios e otimiza os recursos utilizados na produção.
Estudos apontam que perdas pós-colheita podem chegar a 30% da produção devido a falhas humanas e manuseio inadequado. Com a automação, essa taxa reduz significativamente, garantindo maior aproveitamento dos alimentos colhidos.
“Estamos testemunhando uma transformação na maneira como produzimos e colhemos, e a tecnologia desempenha um papel fundamental nisso”, destaca Carlos César Floriano.
Outro ponto importante é a economia de insumos. Sensores acoplados aos equipamentos permitem a aplicação correta de fertilizantes e defensivos somente onde há necessidade, reduzindo custos e impactos ambientais.
Isso também contribui para a sustentabilidade do setor, tornando a produção mais equilibrada e menos agressiva ao meio ambiente.
As dificuldades para a automação no campo
Apesar dos benefícios, a adoção da colheita automatizada enfrenta desafios. O alto custo de aquisição e manutenção dos equipamentos ainda limita o acesso de pequenos produtores à tecnologia.
No entanto, alternativas como o aluguel de máquinas e serviços de colheita robotizada surgem como soluções viáveis para ampliar o uso dessas inovações.
Carlos César Floriano reforça que “O futuro da agricultura dependerá cada vez mais da capacidade de integrar tecnologia e eficiência produtiva”.
A colheita automatizada é um caminho sem volta, impulsionado pela necessidade de produzir mais com menos recursos.
A evolução das máquinas e a redução progressiva dos custos tornarão a tecnologia acessível para um número maior de agricultores, promovendo uma nova era na produção agrícola.