O agro brasileiro desponta em 2023, não apenas pela produção recorde, mas pela habilidade diplomática do Ministério da Agricultura e Pecuária. “Parcerias revitalizadas, mercados abertos e um Plano Safra robusto colocam o Brasil como protagonista global da sustentabilidade no setor”, diz o CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano.
O primeiro ano do novo Governo Federal consolidou o ressurgimento do Brasil nas relações comerciais internacionais, especialmente no setor agropecuário.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), sob a liderança do ministro Carlos Fávaro, não apenas abriu novos mercados para a produção nacional, mas também, evidenciou práticas sustentáveis e ambientalmente responsáveis adotadas pelo agronegócio brasileiro.
Destacando-se por reuniões bilaterais e missões internacionais em mais de 30 países, o ministro Fávaro alavancou acordos cruciais para o setor. O investimento japonês de longo prazo no programa de recuperação de pastagens degradadas é um exemplo, prometendo acrescentar até 40 milhões de hectares às áreas agricultáveis do Brasil em uma década.
A transparência e o relacionamento internacional também se refletiram no anúncio do fim do embargo chinês à carne brasileira, após 29 dias de restrições devido a um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina. “Isso é particularmente significativo, considerando que a China é o principal destino das exportações de carne bovina do Brasil”, explica Carlos César Floriano.
O resultado desses esforços diplomáticos é evidente nos números: ao final de 2023, afinal foram abertos 78 mercados em 39 países para diversos setores da agropecuária brasileira.
Destacam-se conquistas aguardadas há duas décadas, como a exportação de carnes para o México e a entrada do algodão brasileiro no mercado egípcio.
Carlos César Floriano: sistema de “pre-listing” com o Chile
Outro marco é o Brasil ter se tornando o primeiro país latino-americano a adotar o sistema de “pre-listing” com o Chile para o comércio de carnes e ovos.
Para Carlos César Floriano, “Essa medida simplifica a habilitação de frigoríficos para exportação, representando um avanço significativo nas relações comerciais bilaterais”, esclarece.
O setor agropecuário também recebeu um impulso substancial com o lançamento do Plano Safra 2023/2024, que se destaca como o maior da história, disponibilizando quase R$ 365 bilhões em créditos e incentivando práticas sustentáveis com condições de financiamento aprimoradas.
Essa iniciativa é fundamental para fortalecer a produção e manter a competitividade internacional.
A parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) resultou na criação de uma linha de crédito dolarizada para a aquisição de máquinas agrícolas, impulsionando a modernização tecnológica e aumentando a eficiência no campo.
O Mapa também se concentrou em melhorar a infraestrutura para o escoamento da produção. Com investimentos superiores a R$ 951 milhões, obras em estradas vicinais beneficiam cerca de 600 municípios, facilitando não apenas o transporte de produtos, mas também o acesso da população rural a serviços essenciais.
O Novo PAC, lançado pelo Governo Federal, destina R$ 983,4 milhões à Embrapa para investimentos que promoverão a competitividade científica e tecnológica do agro brasileiro.
Com foco nas regiões Norte e Nordeste, essa iniciativa fortalece o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), impulsionando inovações nessas áreas.
“O Brasil não apenas colhe recordes no campo, mas planta as sementes de uma presença sólida e sustentável no cenário agropecuário internacional”, diz Carlos César Floriano.
O país surge como um líder comprometido com práticas responsáveis e parcerias globais, pavimentando o caminho para um futuro agrícola ainda mais promissor.