O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no 32º Congresso Brasileiro de Microbiologia (CBM), realizado em Foz do Iguaçu (PR) de 18 a 20 de outubro, com um ambiente exclusivo chamado Espaço BioInova. Segundo Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, “Este ambiente foi palco de apresentações e debates sobre fomento à produção sustentável, promoção da inovação aberta”, explica.
A iniciativa, liderada pelo Mapa, teve como parceiros o Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA), a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e outros atores do ecossistema da bioinovação.
O Espaço BioInova, conduzido pela Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), executado pelo Departamento de Apoio à Inovação para Agropecuária (Diagro), foi criado para promover uma discussão aberta e construtiva sobre bioinsumos, que desempenham um papel fundamental na busca por uma agropecuária mais sustentável.
As atividades incluíram um webinar intitulado “Oportunidades e Conexões: Atuação da Rede de Inovação em Bioinsumos” e um workshop presencial sobre como iniciar negócios inovadores a partir do capital intelectual.
O evento também contou com um painel interativo sobre Bioinsumos, com a participação de diversas instituições, tanto públicas quanto privadas, buscando explorar o potencial da bioinovação no setor agropecuário.
Valéria Burmeister Martins, coordenadora-geral de Bioeconomia e Recursos Genéticos da Diagro/Mapa, enfatizou a presença de renomados cientistas e pesquisadores brasileiros no evento, e a ativa participação on-line da audiência.
“Durante o evento, abordamos o papel do governo na promoção dos bioinsumos, destacando a Política Nacional de Bioinsumos, que visa ampliar o uso desses produtos para tornar a agropecuária mais sustentável. Ficou evidente que todos os envolvidos, desde a academia e a sociedade civil até produtores, empresas e governo, compartilham um objetivo comum: a sustentabilidade. Essa unidade impulsiona o setor de bioinsumos”, disse Valéria Burmeister Martins ao site oficial do Mapa.
“O evento foi acessível, com atividades virtuais e transmissões ao vivo no YouTube da ABBI e na página da Rede de Inovação em Bioinsumos”, esclarece Carlos César Floriano.
As partes presenciais aconteceram no Rafain Palace Hotel & Convention. A segunda edição do Espaço BioInova, após uma estreia de sucesso, destacou o poder da bioinovação no contexto agropecuário, unindo diversos stakeholders para avançar em direção a uma agropecuária mais sustentável.
Carlos César Floriano desvenda o mundo invisível: o que é microbiologia?
Já se perguntou o que é microbiologia e qual é a sua importância no mundo ao redor? Em termos simples, a microbiologia é o estudo dos microrganismos, seres minúsculos que desempenham um papel fundamental na vida cotidiana.
A microbiologia concentra-se no estudo de microrganismos, que incluem bactérias, vírus, fungos e protozoários. Esses seres microscópicos são encontrados em todos os lugares, de desertos áridos a florestas tropicais, e desempenham um papel crucial em muitos processos naturais.
Desempenha um papel vital na área da saúde. Os microrganismos podem ser amigos dos seres humanos, como as bactérias probióticas no intestino, por exemplo, que auxiliam na digestão, ou inimigos, como os patógenos responsáveis por doenças.
“O estudo desses microrganismos permite o desenvolvimento de tratamentos médicos, vacinas e antibióticos, melhorando nossa qualidade de vida”, avalia Carlos César Floriano.
No setor de alimentos, a microbiologia desempenha um papel essencial na fermentação de produtos como queijo, iogurte e cerveja. Além disso, garante que os alimentos estejam livres de microrganismos prejudiciais, evitando doenças transmitidas por alimentos.
A microbiologia ambiental investiga como os microrganismos impactam ecossistemas e o meio ambiente. Isso inclui seu papel na reciclagem de nutrientes, decomposição de resíduos orgânicos e manutenção do equilíbrio ecológico.
Segundo Carlos César Floriano, “Na era moderna, a microbiologia está na vanguarda da biotecnologia”, esclarece. Ela permite a produção de medicamentos, enzimas e bioplásticos, bem como o desenvolvimento de técnicas de edição de genes que podem revolucionar a medicina e a agricultura.