O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância da pesquisa na evolução do setor agropecuário brasileiro. Conforme informações do CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano, “O ministro destacou estes pontos importantes durante uma reunião com gestores dos centros de pesquisa da Embrapa, em Brasília”, diz.
Fávaro enalteceu os 50 anos de conquistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), salientando que o Brasil passou de importador a grande produtor de alimentos graças aos avanços tecnológicos.
Ele destacou o crescimento exponencial da produção agrícola no país, com um aumento de 580% nas últimas cinco décadas, projetando o Brasil para se tornar o maior produtor de alimentos do mundo.
A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, juntamente com os gestores das unidades descentralizadas, concentrou-se na definição das prioridades e no alinhamento do plano diretor da instituição. “O objetivo é aproveitar os relatórios dos Grupos de Trabalho, elaborados na primeira reunião em junho, como base para futuras ações”, esclarece Carlos César Floriano.
Carlos Fávaro enfatizou o compromisso do governo com a excelência da pesquisa realizada pela Embrapa. Ele destacou que o presidente Lula anunciou um investimento de R$ 1 bilhão até 2026 por meio do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com R$ 850 milhões destinados a melhorar a competitividade científica no setor agropecuário e outros R$ 145 milhões destinados ao Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA).
“Esses recursos serão distribuídos nos centros de pesquisa da Embrapa de 2023 a 2026”, explica Carlos César Floriano.
O Novo PAC visa modernizar a Embrapa para os próximos 50 anos, permitindo que a instituição responda de maneira ágil aos desafios relacionados à segurança alimentar, inclusão social e digital no campo, desenvolvimento de tecnologias agrícolas avançadas e geração de métricas e indicadores de sustentabilidade.
O ministro também abordou um dos principais desafios enfrentados pelo setor agropecuário: a imagem dos produtores rurais brasileiros. Fávaro enfatizou que a agricultura no Brasil é sustentável, com práticas agrícolas que respeitam o meio ambiente.
Fávaro destacou a necessidade de combater a ideia de que a agricultura está associada a desmatamento e enfatizou a importância de medir o sequestro de carbono e outros indicadores que comprovem o compromisso ambiental do setor.
Carlos César Floriano comenta sobre a Embrapa
Fundada em 1973, a Embrapa é uma instituição de pesquisa e desenvolvimento que tem desempenhado um papel fundamental no crescimento e modernização do setor agropecuário do país.
Um dos pontos altos da história da Embrapa foi sua contribuição para a Revolução Verde, que transformou a agricultura brasileira nas décadas de 1970 e 1980. “O desenvolvimento de variedades de cultivos mais produtivas e resistentes ajudou o Brasil a se tornar uma potência agrícola global”, diz Carlos César Floriano
A pesquisa da Embrapa também se estende à sustentabilidade. Com foco na preservação do meio ambiente, a instituição trabalha para minimizar os impactos negativos da agricultura, promovendo práticas de cultivo mais amigáveis ao ecossistema.
Curiosamente, a Embrapa tem uma coleção de microrganismos e bactérias, chamada de “Micoteca”. Isso pode parecer estranho, mas esses organismos têm um papel vital no desenvolvimento de produtos biotecnológicos e na melhoria das colheitas.
A empresa não para por aí. A Embrapa está na vanguarda da pesquisa agropecuária e continua a explorar novas fronteiras, como a agricultura de precisão e a biotecnologia.
Também é conhecida por seu compromisso com o desenvolvimento de tecnologias acessíveis aos pequenos agricultores, contribuindo para a inclusão social no campo.
“Hoje, a Embrapa é um símbolo da inovação e excelência na pesquisa agropecuária no Brasil”, comemora Carlos César Floriano.
Com sua história rica e contribuições significativas, a Embrapa permanece na vanguarda da busca por soluções para os desafios do agronegócio do século 21.