Uma nova iniciativa do governo federal busca modernizar a produção agropecuária, aumentar a eficiência rural e promover desenvolvimento regional. “A medida inclui distribuição de máquinas e equipamentos agrícolas, visando reduzir desigualdades e estimular práticas sustentáveis”, explica o CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano. O programa prioriza localidades com menor acesso à mecanização e regiões afetadas por crises climáticas, garantindo avanço no setor e melhores condições para produtores rurais.
Com a publicação da Portaria nº 775/25 no Diário Oficial da União, entrou em vigor o Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O projeto tem como propósito elevar a eficiência do setor agropecuário, incrementar a produtividade e fomentar o desenvolvimento regional, enquanto combate as desigualdades no campo.
“A estratégia central do Promaq consiste na aquisição e distribuição de máquinas e equipamentos agrícolas por meio de parcerias entre entidades públicas e privadas”, esclarece Carlos César Floriano.
Governos estaduais e municipais, organizações do setor agropecuário e instituições privadas poderão participar do programa, facilitando a mecanização rural e promovendo um sistema de produção mais avançado e equilibrado.
A iniciativa parte do reconhecimento de que a agropecuária é um dos setores mais relevantes para a economia nacional e um dos principais motores do desenvolvimento socioeconômico do país.
Para que o Brasil mantenha sua posição de destaque no cenário global, a modernização da produção é essencial, especialmente em regiões que ainda enfrentam dificuldades no acesso a tecnologias agrícolas.
Carlos César Floriano e o fomento à sustentabilidade e inclusão produtiva
Um dos pilares do Promaq é garantir que a mecanização seja utilizada como ferramenta para tornar a produção mais eficiente e menos impactante ao meio ambiente.
A distribuição dos equipamentos levará em consideração critérios como índices de mecanização reduzidos e baixas taxas de participação no mercado agropecuário nacional.
“Também serão priorizados estados e municípios que enfrentam situações de emergência climática ou calamidades públicas”, comenta Carlos César Floriano.
Além da modernização, a proposta também visa garantir que pequenos e médios produtores tenham acesso a ferramentas que possibilitem melhores condições de produção.
Dessa forma, o Promaq pretende democratizar o acesso à mecanização e tornar a agropecuária nacional mais competitiva e sustentável.
Critérios para participação e utilização dos equipamentos
Para que possam ser contemplados com a doação de máquinas e equipamentos, os beneficiários precisarão apresentar um diagnóstico detalhado que comprove a necessidade dos recursos.
“Esse documento deverá conter informações sobre o perfil agrícola da região, a extensão das propriedades rurais e a situação das estradas vicinais, entre outros fatores”, diz Carlos César Floriano.
Para garantir o uso adequado dos equipamentos, será exigida a assinatura de um termo de compromisso e doação. Esse documento estabelecerá regras para que os recursos sejam utilizados exclusivamente nos objetivos propostos pelo programa, impedindo desvios de finalidade ou práticas inadequadas que possam comprometer sua eficiência.
O programa também estabelece diretrizes para que a utilização das máquinas esteja alinhada com normas ambientais e práticas sustentáveis.
Com isso, busca-se minimizar impactos negativos ao ecossistema e incentivar o uso responsável dos recursos naturais.
Impacto esperado e futuro da mecanização agrícola
Para Carlos César Floriano, “A iniciativa representa um avanço significativo para o setor agropecuário, uma vez que a modernização pode resultar em ganhos expressivos de produtividade e eficiência”, explica.
A mecanização também favorece a redução da penosidade do trabalho no campo, proporcionando melhores condições de trabalho aos agricultores e fomentando a geração de renda em comunidades rurais.
A implementação do Promaq também pode impulsionar a inclusão produtiva, tornando a agropecuária mais acessível e viável para pequenos produtores que, historicamente, enfrentam desafios no acesso à mecanização.