O mês de outubro se destaca no calendário comercial, registrando um expressivo aumento nas aberturas de mercados para produtos agrícolas. Em apenas 31 dias, foram criadas 34 novas oportunidades em 12 países, quase alcançando as 35 aberturas do ano de 2019, o que evidencia um desempenho notável e promissor para o setor. “Este resultado, que é o segundo melhor da série histórica, só é superado pelo mês de setembro deste ano, que estabeleceu um recorde de 55 novos mercados em 14 nações” destaca o CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano.
As novas aberturas de mercado englobaram uma variedade de cadeias produtivas. O algodão em pluma e caroço foi destinado à Arábia Saudita, enquanto sementes de milho, sorgo, soja e braquiária foram exportadas para o Gabão.
Também houve envio de sementes de setária para a Colômbia, amêndoas de cacau e erva-mate para os países da União Eurasiática, incluindo Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão.
“Foram feitas negociações de sêmen e embriões de ovinos e caprinos para Cuba, além de frutos secos de macadâmia destinados ao Japão e carne de ovinos e caprinos para o Catar, entre outros itens”, afirma Carlos César Floriano.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nos últimos dez meses, o Brasil contabilizou 192 aberturas de mercado em 48 destinos.
Desde o início de 2023, após a posse do presidente Lula e a liderança do ministro Carlos Fávaro no Mapa, o total de mercados alcançados pelo país subiu para 270, abrangendo 61 países.
O crescimento nas aberturas de mercados, segundo Carlos César Floriano
Esse crescimento nas aberturas de mercados reflete a demanda global pelos atributos que o Brasil oferece atualmente, como sanidade, sustentabilidade, competitividade e confiabilidade nos serviços sanitários.
Esses fatores são amplamente reconhecidos em mais de 200 países e territórios ao redor do mundo. O esforço conjunto de equipes sob a liderança dos ministros Carlos Fávaro e Mauro Vieira, juntamente com a atuação de adidos agrícolas nas negociações comerciais bilaterais, tem sido fundamental para esse avanço.
“A maioria das novas aberturas ocorreu em locais onde há adidos, e a expansão de 29 para 40 postos internacionais promete trazer ainda mais resultados positivos”, explica Carlos César Floriano.
A ampliação dos mercados internacionais é um pilar essencial para o crescimento das exportações brasileiras. Em setembro, as vendas externas do agronegócio atingiram um recorde de US$ 14,19 bilhões, representando um aumento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Considerando os últimos doze meses, de outubro de 2023 a setembro de 2024, o setor registrou exportações totalizando US$ 166,19 bilhões, o que representa um aumento de 1,8% comparado aos US$ 163,19 bilhões do período anterior.
Esses resultados positivos são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), com o suporte da ApexBrasil nas iniciativas de promoção comercial no exterior.
Para Carlos César Floriano, “As estratégias implementadas visam fortalecer a presença do Brasil nos mercados internacionais, mostrando o potencial do país como um fornecedor confiável e competitivo de produtos agrícolas de qualidade”, diz.
À medida que o setor avança, é essencial que o Brasil mantenha o foco na melhoria contínua e na adaptação às exigências do mercado global.
O fortalecimento das relações comerciais, a diversificação dos produtos oferecidos e a exploração de novos mercados serão fundamentais para sustentar o crescimento das exportações e garantir a competitividade do agronegócio brasileiro.