Sistema de Produção Integrada melhora a renda do produtor por meio da qualidade dos seus produtos

Sistema de Produção Integrada melhora a renda do produtor

Na quarta-feira, 31 de agosto de 2022, na Associação Brasileira de Automação, no bairro de Pinheiros, na cidade de São Paulo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou a cartilha ‘Produção Integrada Agropecuária: Rastreabilidade e Alimento Seguro’.

A principal finalidade desta cartilha é ajustar os métodos de produção para conseguir produtos de origem vegetal de alta qualidade, sendo uma das metas da Produção Integrada Agrícola (PI Brasil). Para se cadastrar ao programa, que não é considerado obrigatório, os agricultores devem perpetrar Boas Práticas Agrícolas (BPA) em suas lavouras conforme as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A Produção Integrada Agrícola Brasil é um contemporâneo sistema de produção com base em boas práticas para elevar os exemplos de qualidade e concorrência dos itens agrícolas e serve como ferramenta de ajuda aos cultivadores para que consigam atender a um comércio que, a cada novo dia, se torna mais rigoroso.

O modelo recebeu este nome, pois fatores especiais na lavoura trabalham juntos para garantir que alimentos de alta qualidade cheguem aos clientes. Na procura pela qualidade, há fatores essenciais: segurança do colaborador, as leis trabalhistas, qualidade de vida para agricultores e comunidades, proteção ambiental e rastreabilidade da lavoura.

Este sistema de produção é aplicável a todas as cadeias da agricultura. As culturas utilizadas até o momento são: uva, maçã, tomate, morango, feijão, vegetais folhosos, tabaco, pimenta-preta, pimenta, pêssego, oliveira, melão, maracujá, manga, mamão, inhame, gengibre, taro, goiaba, figos, cocos, frutas cítricas, cebolas, cajus, caquis, café, borracha, batatas, bananas, arroz, cremes, amendoins, abacaxis e flores e plantas utilizadas em ornamentos.

Nas Boas Práticas Agrícolas, inícios, códigos e indicações técnicas se aplicam às etapas de lavoura, processo e condução de alimentos e itens vegetais não comestíveis. A meta é a promoção à oferta de alimentos seguros, cuidados da saúde, proteção ambiental e aprimorar as condições dos colaboradores rurais e suas famílias.

Ao aderir, os agricultores aumentam a renda e a concorrência no mercado de seus itens.

Além de minimizar os riscos do clima, fitossanitários e o prejuízo da qualidade na lavoura, os custos de produção e seguro agrário podem ser reduzidos, a orientação e a responsabilidade técnica na fase de produção inicial podem ser facilitadas, entre outros benefícios.

Certificação de confiabilidade

O processo de certificação não é obrigatório, mas caso o agricultor tenha interesse, estes precisam adotar preceitos específicos e técnicos. Um organismo de certificação credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) audita a aplicação do padrão de propriedades rurais. Uma vez certificados, os proprietários da plantação recebem um selo oficial de aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do próprio Inmetro, indicando que seus produtos atendem a práticas sustentáveis de produção.

Construir o conjunto de normas técnicas específicas a seguir, com base em pesquisa, extensão, educação e parcerias entre agricultores, além de garantir itens diferenciados, também pode reduzir os valores de produção e, assim, levar a um maior rendimento para os agricultores do Brasil.

O ‘Selo Brasil Certificado’ é oferecido aos agricultores quando o mesmo é confirmado após a análise de conformidade, na maneira da lei do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – SINMETRO, onde o órgão que o regulamenta é o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Veja mais notícias em nosso site.